01/02/2010

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Por duas semanas esperou, durante cerca de 5 ou 6 horas por dia, naquele desagradável terreno baldio, mas nada ainda havia chamado sua atenção. Apenas homens cansados voltando de seus trabalhos enfadonhos, mulheres amarguradas e velhas, além de adolescentes inegavelmente estúpidas, que apenas tornariam vil todo o esforço que havia feito para colocar em ação seu plano. Constantemente observava as mesmas pessoas indo e vindo, já pensava em desistir quando ela surgiu. Ele já não estava mais em seu esconderijo de terra e mato quando a viu pela primeira vez, estava na rua, voltando pra casa, frustrado com mais um dia de espera inútil. Ela esbanjava vontade de viver, alegria de existir, jovialidade, sorria, apesar da solidão, usava uma pequena saia que lembrava o tipo de pano utilizado pelos uniformes do exército e uma camiseta branca. Andava como se a terra fosse leve e inofensiva; quase saltitava, como um animal silvestre, pronto a ser caçado. Foi preciso rapidamente voltar ao terreno. Aproximar-se dela e agarrá-la não foi difícil, pois era noite e o aparelho musical com fones de ouvido utilizado pela garota não a permitiu ouvi-lo se aproximar. Helena, era o seu nome.

Seu primeiro objetivo era capturar um ser humano vivo. E com “vivo” obviamente não se referia às vidas enfadonhas que atravessavam todos os dias não apenas o “seu” terreno baldio, mas também a “sua” vida. Queria enforcá-la, sem dúvida, era essa sua intenção principal. Mas agora que a tinha em suas mãos, paralisada de pavor, sentia todos os órgãos de seu corpo saltarem para a Vida como uma proliferação de parasitas que acabaram de encontrar um novo hospedeiro. Agora, não era apenas Helena quem não pertencia à raça dos zumbis, também ele renascia por meio do pavor, do medo e desejava, simplesmente desejava, como nunca havia desejado antes. Desejava possuí-la, amá-la, aterrorizá-la e, finalmente, estrangulá-la. Seu primeiro desejo foi ver que tipo de calcinha ela usava, mandou que abrisse as pernas e descobriu, com prazer, uma pequenina calcinha de renda branca com laços nas laterais. A parte da frente da era de renda e permitia ver, perfeitamente, sua bocetinha. Ele a avisou que sua vida dependia do seu silêncio. Permitiu-lhe chorar um pouco, desde que de forma baixa e contida.


Antes de começar seu trabalho sussurrou em seu ouvido esquerdo: “eu sou a criatura das sombras, no escuro me mantenho, o Inferno é a única verdade em minha vida e, você, você é minha estrela da manhã”. Helena agora pertencia não apenas à criatura, mas também a Samael. A criatura não retirou sua calcinha, apenas a colocou de lado e lambeu sua boceta violentamente, como um cachorro faminto. H. não emitiu nenhum som, exceto talvez alguns pequenos gemidos, que pareciam conter mais prazer do que asco ou desespero. Depois disso, a criatura colocou seu pequeno corpo de quatro e enfiou seu caralho com tudo em seu cu. H. gritou, e imediatamente foi punida com um corte no rosto. “Não grite cadela”, disse a criatura. Helena foi enrabada ainda com as costas e a bunda sujas de terra. A criatura, por vezes, retirava seu pênis por completo do seu cu, o que dava a ela a idéia de que aquilo havia finalmente terminado, mas, em seguida,  começava novamente, sem qualquer reconhecimento de sua dor e da extrema ardência que sentia, especialmente durante a primeira enterrada. Ao encerrar a longa fase da penetração anal Helena havia sujado o pau da criatura, que imediatamente ordenou que ela limpasse sua própria sujeira com a boca. Com algum asco, Helena foi obrigada a engolir seus próprios dejetos. A criatura a revirou novamente de frente e observou, com prazer, seus joelhos brancos ralados, bem como seu cotovelo e seu rosto sujos de terra. Logo as mãos da criatura se dirigiram ao seu pescoço, tão rapidamente como seu pênis penetrou sua boceta, que agora estava muito molhada. Ela a fodia e, ao mesmo tempo, a enforcava com as duas mãos, usando o peso de seu corpo. Tomava cuidado para, em certos momentos, liberar sua respiração, pois não desejava sua morte agora . Os olhos de H. estavam cheio de lágrimas, mas sua boceta às vezes parecia pulsar de excitação. Nos pequenos momentos em que o ser de Samael a permitia respirar ela inspirava profundamente  e tossia, o que quase os faziam [tanto a criatura quanto Samael] gozar imediatamente. Antes do fim do coito ou estupro, a criatura retirou as mãos do pescoço de Helena e, ao mesmo tempo, retirou o pênis de sua vagina. Bruscamente, a arrastou até o pé de uma castanheira que crescia naquele terreno ermo e sombrio. Encostou as costas da vítima na árvore, abaixou suas calcinhas até os joelhos e a levantou pelo pescoço. Com uma das mãos a enforcava e, com a outra, se masturbava. Não demorou muito e sua porra escorria entre as pernas alvas e sujas de Helena. Ela foi solta e caiu no chão, semi-acordada.

Quando se recuperou plenamente estava recostada na castanheira, observou que em suas coxas havia um corte que ainda sangrava e delineava perfeitamente um símbolo: §. Estava com a calcinha nos joelhos e coberta por um líquido branco que já começava a ressecar. Não havia sinal da criatura. Com o indicador, Helena passou a ponta do dedo no líquido que estava em suas pernas e o levou até boca. O gosto era estranhamente doce, lembrando a saliva de alguém que tivesse comido algo adocicado há poucos minutos atrás.

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